quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sigilo é Silêncio; Silêncio é Sucesso!


"O Todo é mente, o universo é mental" - O Caibalion

No mundo inteiro há milhares de pessoas que buscam a verdade e se esforçam por compreender as leis que regulam a vida em geral. Elas vagueiam de seita a seita, de religião a religião, de culto a culto, jamais encontrando respostas satisfatórias ao que buscam. Nessa busca da verdade, muitas pessoas ficam tão enredadas no labirinto das complexidades exteriores, que não se permitem ouvir e compreender as simplicidades interiores. Elas buscam por toda parte, esperando encontrar fora as respostas que devem provir de dentro, da silenciosa voz do Eu interior, a verdade que existe em todo homem e toda mulher, o seu Eu superior.
O Eu interior tudo conquista se tem a necessária oportunidade; ele se projeta ao espaço cósmico e tem acesso às forças espirituais mais sutis; ele encontra força no amor; tudo conhece, nele se revela o segredo da criação, pois o utiliza em todas as oportunidades que lhe damos. Além disso, nada existe no mundo físico que não tenha sido criado, antes, no mental. Um simples objeto, antes de existir fisicamente, foi concebido mentalmente por alguém.
A chamada mente do homem, isto é, a mente exterior, objetiva, é limitada em si mesma, porque só a divina mente interior, a mente de Deus no homem, cria e manifesta todas as coisas.
Só a mente divina, a mente cósmica universal, possui toda a verdade e toda a lei de um grande poder denominado sigilo, esse poder irradia Luz através do homem interior e imortal. O grande, místico e mágico poder do sigilo sempre está presente no interior de cada um de nós. Trata-se de um poder que, se conhecido e praticado, muda toda a vida de uma pessoa e das condições que a cercam, inclusive seu progresso material e espiritual. A prática deste poder está, nesse momento, disponível para ser aplicada em nossa vida diária: é a magia do silêncio.
É pela atividade mental que sabemos que vivemos. É pela mesma atividade mental que concebemos idéias, fazemos planos e decidimos como realizá-los. Colocar em ação nossas idéias e nossos planos resultará em sucesso ou em fracasso. O resultado sempre será o sucesso se permitirmos que o Eu interior dirija o processo criativo e trabalhe sem interferências, pois só ele tem a real capacidade de criar. Mas, para se fazer ouvir, o Eu interior necessita que o homem exterior se mantenha em silêncio. É através da introspecção, do recolhimento, da meditação, que o Eu interior se manifesta mais claramente, enviando impulsos e sugestões à nossa mente objetiva.
Há, entretanto, um imenso número de pessoas com grande dificuldade em ouvir sua voz interior e em reconhecer as sugestões do Eu superior, confundindo-as com as da mente objetiva. O que, de prático, podem fazer essas pessoas para obter sucesso em seus objetivos? A resposta já foi dada: manter sigilo.
Devemos manter sigilo quanto às coisas que pretendemos realizar, pois é só desse modo que acumularemos energia mental suficiente para nos levar aos nossos objetivos com sucesso. Não devemos falar a ninguém, só a nós mesmos, pois no próprio ato de revelarmos nossos planos a outrem, gastamos improdutivamente a energia mental necessária a realizá-los. Sigilo, neste caso, significa a conservação da energia mental necessária à realização dos nossos planos.
O poder criativo no homem pode ser comparado ao processo de geração e conservação de energia elétrica. Para tal, precisamos de um motor, de um gerador e de um acumulador para conservarmos a energia gerada. A mente objetiva é o gerador. A mente interior é a força por trás desse gerador, a força que a põe em movimento. O acumulador de energia enche-se, assim, de energia mental, que se manifesta e é lançada através da Vontade. Decidindo manter sigilosos seus planos e ações, "O homem que faz sua verdadeira vontade tem a inércia do universo para ajuda-lo." (Magick in Theory and Practice)
Falar sobre nossos planos com outras pessoas é desperdiçar a energia gerada e acumulada pelo nosso processo criativo.
O sigilo, combinado com uma dose normal de trabalho, inteligência, conhecimento e sugestões do Eu interior (na condição que é fundamental que nossa Vontade não fique na superfície de nossas consciências, isto é, sendo recordado constantemente à nós mesmos; o ato de sigilar é a ação de afunda-lo nas profundezas de nossos subconscientes - esquecendo-a e confiando que nossa Verdadeira Vontade acontecerá; pois, "Um homem cujo desejo consciente disputa com a sua Verdadeira Vontade está desperdiçando suas forças. Ele não pode esperar influenciar o seu ambiente com eficiência." [M. in T.P]  só assim o sucesso em nossos empreendimentos materiais e espirituais serão de fato realidades.
Sigilo exige silêncio, pois no silêncio nos chegam as maiores dádivas. No silêncio, podemos comungar com nosso Eu interior e receber instruções. O silêncio nos leva à harmonização com as energias espirituais mais refinadas. O silêncio nos dá força, coragem e confiança; ele obriga o eu exterior a cooperar com o Eu interior, a cooperar com a divina mente criativa presente em todos nós.

O silêncio é mágico!!!

"A vida não dá nem empresta, não se comove e nem se apieda. Tudo quanto ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós lhe oferecemos." (Albert Einstein)


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