domingo, 29 de janeiro de 2012

Alquimia Solar

Nascido nesse labirinto, crescido nesse bum infinito, aprendemos a comer para devorar, a andar para correr fugindo, a falar para matar.
Oh labirinto de insanos que se negam a desporjar-se de suas máscaras, profanos mortos, mornos, insossos eu vos vomitarei!
Parem, parem, parem de inventar leis, reis, inglês, polonês, francês sejam todos únicos, vivos ou mortos sem distinguirem-se, sem fronteiras, sem besteiras.
Somos os únicos bestas que existiram e profeticamente aguardam a besta a gladiar-se com o herói.
Somos só nós, vamos fazer um banquete. Nossa natureza nus, de beleza inebriante em um prazer que cura o espírito de toda hipocrisia.
Sim, ria! chore de rir, arrepie-se por amar; não tenhamos medo, vamos no jogar. É um convite joguemo-nos!
Caindo...
Caindo...
Caindo...
Caindo...
O Cair não acaba jamais?

Tolos! Exerçam a Vontade de voar!

Voem pássaros e percebam que é possível ir além da camada onde se jogaram no abismo.
Caso cheguem até o sol, se tornem o sol. Ícaro só se espatifou porque durante a queda não usou de sua vontade de voar novamente.
No dia que conseguirdes se tornar uno com o Sol, verás a galáxia que se encontra da perspectiva do sol.
Mas não penses que tu missão com isso é findada. Há sóis muito maiores do que agora és e que também deve almejar. Rumo ao infinito!

Trigo.

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